Ciclone Tropical (Furacão, Tufão)
O que são?
Furacão, tufão e ciclone são nomes regionais para fortes ciclones tropicais. Os metereologistas chamam de ciclones tropicais as grandes quantidades de ar com baixa pressão atmosférica que se movem de forma organizada sobre os mares da região equatorial da Terra. Nem todos os ciclones tropicais se transformam em furacões; alguns desaparecem poucas horas depois de formados.
Para que um ciclone tropical passe a ser chamado de furacão, é preciso que seus ventos alcancem a velocidade de 120 km/h. Quando isto acontece, o ciclone assume a forma de uma rosca e é batizado pelos metereologistas com nomes como Catarina, Andrews, Ophelia…
Você sabia que existem diferenças entre os furacões que se formam no hemisfério norte e os que se formam no hemisfério sul? Os ventos dos furacões que nascem no hemisfério norte sopram em sentido anti-horário, enquanto os ventos daqueles que nascem no hemisfério sul sopram em sentido horário. Isto acontece por causa da rotação da Terra e do chamado efeito Coriolis, que entorta os ventos em direções opostas em cada um dos hemisférios.
Como se formam?
Já notou como a água do mar fica mais quente ao final de um dia ensolarado? Isto acontece porque o mar concentra e conserva o calor recebido durante o dia inteiro. Especialmente durante os meses de verão, os mares tropicais recebem grande quantidade de calor e se aquecem. Quando a superfície do mar supera os 26º Celsius, o processo natural de evaporação da água passa a acontecer mais rápido. Então, o ar que está logo acima da superfície absorve o vapor d’água resultante da evaporação, ficando mais quente e úmido. Quente, o ar começa a subir formando uma coluna com baixa pressão atmosférica em volta da qual começam a soprar ventos. Conforme a coluna de ar quente e úmido sobe, o vapor d’água condensa, transformando-se em pequenas gotas. Após algumas horas, as gotas se juntam e formam nuvens e, após alguns dias de formação de nuvens, chuvas e trovões começam a acontecer.
Quando os ventos que giram em volta da coluna de ar quente atingem 120 km/h, a pressão atmosférica em uma pequena área dentro da coluna cai muito depressa: é o aparecimento do chamado olho do furacão. O olho é uma região de calmaria, onde os ventos são leves, não ultrapassando os 32 km/h. Se você pudesse entrar em um furacão, primeiro sentiria ventos muito fortes soprando na sua direção, depois encontraria uma área mais quente e o sopro de uma brisa e, finalmente, chegaria em uma nova região com ventos violentos. Os ventos de um furacão podem atingir até 250 km/h!
Os furacões duram, em média, seis dias e viajam a uma velocidade que varia entre 19 km/h e 32 km/h. As tempestades completamente desenvolvidas se movem mais rápido que as tempestades jovens. Os furacões trazem ainda ondas de até 12 metros de altura e uma variação de até 5,5 m na quantidade normal de chuvas da região atingida.[InVivo]
Mapa mundial dos caminhos de todos os ciclones tropicais durante 1985 a 2005. O Oceano Pacífico a oeste da Linha Internacional de Data mostra a maior parte da formação de ciclone tropical do que qualquer outra bacia, enquanto que no Atlântico Sul praticamente não há atividade tropical. [Wikpédia]
Diferença entre Furacões e Tornados
Embora ambos sejam vórtices atmosféricos, eles tem muito pouco em comum. [...] Os tornados são fenômenos primariamente continentais, de modo que o aquecimento solar sobre o continente usualmente contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado (embora também existam tornados sobre o mar, que são chamados de trombas d’água).
Em contraste, ciclones tropicais são fenômenos puramente oceânicos que morrem sobre o continente devido à quebra no suprimento de umidade. Seu ciclo de vida é de alguns dias, enquanto que o ciclo de vida de um tornado é tipicamente alguns minutos. [Meteorologia]
No Brasil
A ocorrência de furacões no Brasil sempre foi considerada impossível pelos cientistas brasileiros, já que as águas do Atlântico tem temperatura inferior aos 27º C necessários para a formação do fenômeno. No entanto, em março de 2004, a tempestade Catarina, que atingiu a Região Sul, provocando mortes e inúmeros estragos, foi considerada o primeiro ciclone tropical – ou furacão – registrado no país.
Para alguns especialistas, o aquecimento global pode estar elevando a temperatura das águas do Atlântico e proporcionando, assim, as condições ideais para a formação de furacões na costa brasileira. Já para outros cientistas, o efeito estuda estaria alterando o padrão geral da circulação atmosférica no Hemisfério Sul, produzindo condições igualmente favoráveis à ocorrência de gigantescos redemoinhos no país. Segundo a ultima teoria, não é preciso um aumento efetivo na temperatura das água oceânicas para que outros “Catarinas” apareçam. Atualmente, o fenômeno se restringe a países banhados por mares mais quentes, como os equatoriais e tropicais.
No Brasil, é comum a ocorrência de ciclones extratropicais, sobretudo na Região Sul – com ventos menos intensos que os de um ciclone tropical ou furacão. Os ciclones se formam em águas de temperaturas mais baixas, por volta de 24º C. Em 2004, o Catarina atingiu os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, num total de 26 municípios. Duas pessoas morreram e 600 ficaram desabrigadas. Cerca de 5 mil casas e prédios foram danificados. [Veja Online]
Diferença entre Furacões e Tornados
Embora ambos sejam vórtices atmosféricos, eles tem muito pouco em comum. [...] Os tornados são fenômenos primariamente continentais, de modo que o aquecimento solar sobre o continente usualmente contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início ao tornado (embora também existam tornados sobre o mar, que são chamados de trombas d’água).
Em contraste, ciclones tropicais são fenômenos puramente oceânicos que morrem sobre o continente devido à quebra no suprimento de umidade. Seu ciclo de vida é de alguns dias, enquanto que o ciclo de vida de um tornado é tipicamente alguns minutos. [Meteorologia]
No Brasil
A ocorrência de furacões no Brasil sempre foi considerada impossível pelos cientistas brasileiros, já que as águas do Atlântico tem temperatura inferior aos 27º C necessários para a formação do fenômeno. No entanto, em março de 2004, a tempestade Catarina, que atingiu a Região Sul, provocando mortes e inúmeros estragos, foi considerada o primeiro ciclone tropical – ou furacão – registrado no país.
Para alguns especialistas, o aquecimento global pode estar elevando a temperatura das águas do Atlântico e proporcionando, assim, as condições ideais para a formação de furacões na costa brasileira. Já para outros cientistas, o efeito estuda estaria alterando o padrão geral da circulação atmosférica no Hemisfério Sul, produzindo condições igualmente favoráveis à ocorrência de gigantescos redemoinhos no país. Segundo a ultima teoria, não é preciso um aumento efetivo na temperatura das água oceânicas para que outros “Catarinas” apareçam. Atualmente, o fenômeno se restringe a países banhados por mares mais quentes, como os equatoriais e tropicais.
No Brasil, é comum a ocorrência de ciclones extratropicais, sobretudo na Região Sul – com ventos menos intensos que os de um ciclone tropical ou furacão. Os ciclones se formam em águas de temperaturas mais baixas, por volta de 24º C. Em 2004, o Catarina atingiu os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, num total de 26 municípios. Duas pessoas morreram e 600 ficaram desabrigadas. Cerca de 5 mil casas e prédios foram danificados. [Veja Online]